Pular para o conteúdo principal

A Nova Ordem Mundial

   A Nova Ordem Mundial é o período geopolítico que se instaura logo após o fim da Guerra Fria e a consequente queda da geopolítica da bipolaridade.
   A Ordem do Mundo Bipolar entra em declínio junto com a URSS, a queda desse Estado trouxe uma nova conjuntura geopolítica a nível internacional.
    Durante a Guerra Fria, o Globo era regionalizado em 1º, 2º e 3º mundo: O 1º mundo correspondia aos países capitalistas desenvolvidos, o 2º mundo era composto pelos países socialistas aliados da União Soviética e o 3º mundo abrangia os países periféricos capitalistas. Dessa forma, após o fim desse período da bipolaridade, o mundo passou a ser regionalizado por áreas de influência e seus respectivos líderes. Veja na imagem abaixo:


Fonte: http://professoradegeografia.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html (Acesso em 03/04/17)

   Embora não seja consenso, a maior parte dos autores classificam a Nova Ordem Mundial como sendo um período de relações multipolares, onde os países mais desenvolvidos do mundo passam a exercer influência econômica, política e militar em suas respectivas áreas circunvizinhas. Nesse contexto, destacam-se os EUA, União Europeia, Japão e Austrália..
   Nessa nova conjuntura geopolítica, percebe-se uma crescente industrialização pautada no desenvolvimento tecnológico, disseminação de empresas transnacionais, ascensão e consolidação de blocos econômicos. Além disso, as relações entre os Estados passam a ser mais globais, reduzindo as políticas isolacionistas e o protecionismo.
   Contudo, não se pode deixar de mencionar o papel hegemônico dos EUA nesse contexto geopolítico que se estende do fim da Guerra Fria até os dias atuais. Após sair vitorioso do conflito com a URSS, os Estados Unidos passam a exercer a liderança mundial, incontestável, no campo econômico e militar.  

Eduardo Correia
Graduado em Geografia

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Entendendo o Fordismo

      O Fordismo é um modelo de produção industrial, criado por Henry Ford, característico da segunda fase da revolução industrial, momento em que o uso da eletricidade e do petróleo proporcionaram o avanço da indústria automobilística.     A maior contribuição do Fordismo para a organização dos processos produtivos industriais foi, sem dúvidas, o advento da esteira de produção, onde cada trabalhador, estrategicamente posicionado em frente à esteira de produção, realizava apenas uma única tarefa, agilizando assim o processo produtivo, pois, dessa forma, o trabalhador era submetido ao ritmo da esteira e não ao seu próprio ritmo, essa técnica foi fundamental para que a indústria fordista tivesse uma significativa redução no tempo de produção.     Um dos maiores objetivos do Fordismo era reduzir o tempo de produção para que se produzisse em maior quantidade e que o preço fosse reduzido de modo que se alcançasse o maior número de comprad...

Ilhas de Calor

  Trata-se de um fenômeno responsável por criar uma diferença de temperatura significativa em áreas relativamente próximas.     Normalmente, os grandes centros urbanos apresentam temperaturas mais elevadas por possuírem condições que favorecem a concentração de calor, formando o chamado "Microclima Urbano". Fonte da imagem:  http://escolaeducacao.com.br/o-clima-nas-cidades-inversao-termica-e-ilhas-de-calor/ (Acesso em 01-10-16) O que provoca esse efeito?  Bom, a princípio é preciso compreender que os grandes centros urbanos possuem condições que favorecem a absorção da luz solar e, consequentemente, a produção de calor. Dentre as principais condições, podemos destacar: Grande quantidade de edifícios que dificultam a circulação do ar, aumentando a sensação térmica; Edifícios espelhados, que potencializam a luz solar e produzem mais calor; Grande concentração de partículas de poluentes em suspensão no ar superficial; Atividades indust...

Existem montanhas no Brasil?

Bom, a resposta para essa pergunta é simples: não! Não é raro ouvirmos pessoas descrevendo uma paisagem brasileira e caracterizando as estruturas de relevo que observam como sendo montanhas. Mas, na verdade, isso é um grande equívoco. Quando nos deparamos com uma estrutura de relevo é preciso, antes de adjetivá-la, analisarmos alguns aspectos importantes como: o país em questão e a sua respectiva placa tectônica, o formato do relevo e se existe atuação de agentes endógenos. Vamos por partes: o que é uma montanha?   A definição mais simples para essas estruturas de relevo seria afirmar que correspondem a dobramentos de grande altitude, com topos pontiagudos e encostas íngremes. Mas, isso é suficiente? Não!    As montanhas são dobramentos modernos. O termo 'moderno' faz referência à Era geológica em que se formaram - Cenozoica - que corresponde a atual Era, que apresenta uma duração de aproximadamente 65 milhões de anos. Exemplos de montanhas: Cordilheir...