O desemprego conjuntural é caracterizado por demissões motivadas por questões relacionadas às condições da economia local, ou seja, quando se observa demissões no comércio e/ou na indústria para redução de custo. Isso ocorre como consequência da redução do consumo, proporcionando menor circulação de capital e, consequentemente, forçando à indústria a produzir menos e ao comércio a diminuir as vendas, dentro desse contexto, os trabalhadores podem ser vistos como dispensáveis e serem demitidos por conta dessa conjuntura econômica.
Portanto, podemos concluir que esse tipo de desemprego é mais comum em períodos de estagnação e/ou recessão econômica. Essa dinâmica respeita a lógica do Capitalismo de aliar produção e consumo, de modo que a produção nunca seja muito maior do que o consumo, para evitar uma redução dos preços do produto final e uma crise de super-produção. Logo, é evidente que, em um cenário de recessão, inflação e menor oferta de crédito, a sociedade apresentará um menor consumo e, portanto, a produção deverá diminuir, criando um número de trabalhadores ociosos que serão demitidos.
Esse desemprego deve ser, de alguma forma, combatido pelo governo local, pois, nesse contexto, as consequências podem ser catastróficas, pois, com demissões em massa o poder de compra dessa sociedade é diminuído de forma significativa, o que promoverá um consumo ainda menor e mais demissões, gerando um ciclo vicioso.
Veja também a definição do Desemprego Estrutural.
Veja também a definição do Desemprego Estrutural.
Eduardo Correia
Graduado em Geografia
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