Durante minha leitura do Jornal O Globo (08/01/12) (PG 6) me deparei com essa matéria que achei bem interessante.
O jornal afirma que as moradias do programa federal são construídas em periferias e sem mobilidade urbana.
Em uma cidade com mais de 6 milhões de habitantes, e onde o sistema rodoviário é a principal alternativa, discutimos de quem é a culpa das más condições dos corredores viários do BRT ( prefeitura x construtora ). Isso não só demonstra a fragilidade dessa modal de transporte para atender tanta gente, como demonstra a clara falta de planejamento urbano no RJ, onde se deslocar pela cidade tornou-se um desafio, vemos ainda uma completa desordem no projeto do governo federal "Minha casa minha vida" que visivelmente afasta os pobres das regiões valorizadas que ficam sem mobilidade diante de um transporte de massa tão precário.
O jornal afirma que o atual programa reproduz projetos urbanos como da cidade de Deus e Nova Sepetiba e que a maior parte das construções do projeto situam-se na periferia das regiões metropolitanas.
Bom, diante desta realidade observamos que já não basta só insistir na modal de transporte inadequada, o governo também desloca os pobres para longe de seus empregos sem oferecer a mobilidade necessária, a consequencia dessas ações resulta nas péssimas condições do transito na cidade do Rio de Janeiro, e o pior, ajuda a manutenção da desigualdade social, tão visível na zona sul da cidade, visto que as classes mais pobres não se interessam em deixar as favelas para morar nesses conjuntos habitacionais, porque além da favela está perto do "dinheiro" possui mais mobilidade do que os bairros escolhidos pelo governo federal para a construção desses conjuntos.
Foto retirada do jornal O Globo, 08/01/12.
Comentários
Postar um comentário